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Feiras de filhotes: o que observar antes de escolher seu novo pet

Escolher um animal de estimação é uma decisão que envolve emoção, mas também responsabilidade. Em feiras de filhotes, a diversidade de raças, tamanhos e temperamentos pode encantar os visitantes, especialmente aqueles que estão em busca de um novo companheiro. 

No entanto, por trás de olhares dóceis e rabos abanando, é preciso atenção redobrada. Saber o que observar nesse tipo de evento pode evitar frustrações futuras — tanto para o tutor quanto para o animal.

A seguir, listamos os principais pontos que devem ser considerados antes de tomar essa decisão. A ideia é orientar futuros tutores com um olhar crítico, mas também acolhedor, garantindo que a escolha do pet seja feita com consciência e empatia.

A origem dos filhotes

Um dos primeiros passos é verificar a procedência dos animais expostos. Feiras de filhotes devem trabalhar com criadores responsáveis, que sigam boas práticas de manejo e ofereçam condições adequadas para o bem-estar dos animais. Pergunte sobre a origem do filhote, veja se há documentos que comprovem sua criação ética e desconfie de locais que evitam dar esse tipo de informação.

Animais oriundos de criadouros clandestinos podem apresentar problemas de saúde, além de terem passado por situações de maus-tratos. Por isso, certifique-se de que os organizadores do evento fiscalizam seus parceiros e exigem o cumprimento de normas legais e sanitárias.

As condições de exposição

Durante a visita, observe atentamente como os animais estão sendo mantidos. Filhotes devem estar em ambientes limpos, arejados e que ofereçam proteção contra o excesso de calor, frio ou barulho. Água fresca e alimentação apropriada devem estar sempre disponíveis.

Evite locais onde os animais estão confinados por longos períodos ou aparentam sinais de estresse, como respiração ofegante, tremores ou apatia. Esses comportamentos podem ser indicativos de um ambiente inadequado ou até de problemas de saúde.

Avaliação da saúde do filhote

Outro ponto essencial é a saúde do animal. Mesmo com aparência saudável, é importante verificar se o filhote está com a vacinação em dia, se já passou por vermifugação e se há algum atestado veterinário disponível. Muitos criadores responsáveis fornecem uma caderneta de vacinação, que deve ser entregue ao novo tutor no momento da adoção ou compra.

Além dos documentos, observe aspectos físicos: olhos limpos, pelo sem falhas, gengivas rosadas e comportamento ativo são bons sinais. Se possível, peça para segurar o filhote no colo e perceba como ele reage ao contato humano.

Compatibilidade com o estilo de vida

Antes de levar um animal para casa, é fundamental refletir sobre sua rotina. Morar em apartamento ou casa, ter ou não crianças, trabalhar fora o dia inteiro ou ficar em casa são fatores que influenciam diretamente no tipo de pet ideal. Algumas raças, por exemplo, exigem mais estímulo físico e mental, enquanto outras são mais tranquilas.

Em feiras de filhotes, a variedade pode ser tentadora, mas o tutor precisa pensar a longo prazo. Um cão de grande porte pode não se adaptar bem a espaços pequenos. Da mesma forma, um filhote muito agitado pode não ser a melhor escolha para quem busca um animal mais calmo.

A importância do comportamento

O comportamento do animal também deve ser observado. Alguns filhotes são naturalmente mais sociáveis e curiosos, enquanto outros demonstram timidez ou insegurança. Esses traços não são defeitos, mas indicam perfis diferentes de personalidade.

Converse com os responsáveis pela feira e pergunte como foi o processo de socialização do animal. Filhotes que convivem desde cedo com outros animais e pessoas tendem a se adaptar melhor à nova casa. O ideal é encontrar um pet cujo temperamento combine com o da família.

Compromisso com o futuro

Adotar ou comprar um filhote é o início de uma jornada que pode durar mais de uma década. O animal vai precisar de atenção, alimentação de qualidade, cuidados veterinários e espaço para se desenvolver com saúde e felicidade. É uma relação de troca, afeto e, principalmente, compromisso.

Durante a feira, pergunte sobre as expectativas de crescimento do animal, alimentação indicada, rotina de vacinação e demais cuidados. Um tutor bem-informado estará mais preparado para lidar com as diferentes fases da vida do pet.

Adoção também é uma opção

Embora as feiras de filhotes geralmente estejam associadas à venda de animais, muitas também promovem a adoção. Cães e gatos resgatados, muitas vezes, estão à espera de uma segunda chance. A adoção responsável é uma alternativa nobre e, em muitos casos, mais compatível com quem deseja dar um novo lar a um animal que realmente precisa.

Se essa for uma opção no evento, aproveite para conversar com as ONGs presentes, entender o histórico dos animais e conhecer melhor o processo de adoção. Ao contrário do que se pensa, animais adotados também podem ser dóceis, saudáveis e muito companheiros.

Informação é essencial

Um bom tutor é, antes de tudo, alguém bem informado. Por isso, participe de eventos que incentivem a troca de conhecimento, ofereçam palestras, rodas de conversa ou orientações de especialistas. Muitas feiras de filhotes contam com veterinários, adestradores e educadores que podem ajudar na escolha do pet e nos primeiros cuidados.

Aproveite esses momentos para tirar dúvidas e aprender mais sobre as necessidades do animal. Quanto mais preparado você estiver, maiores são as chances de oferecer uma vida equilibrada e feliz ao seu novo amigo.

Cuidado com o impulso

Levar um filhote para casa exige mais do que vontade — é preciso planejamento. Evite agir por impulso ao visitar uma feira. Se possível, vá com calma, observe com atenção e volte para casa para pensar melhor antes de tomar a decisão. A empolgação pode ser grande, mas adotar com responsabilidade é um ato de amor consciente.

Lembre-se de que a aparência do animal pode mudar, e seu comportamento também. O que deve permanecer é o comprometimento em oferecer carinho, segurança e qualidade de vida durante toda a existência do pet.

Cautela e consciência

Feiras de filhotes são oportunidades de conhecer diferentes raças, tirar dúvidas com especialistas e, eventualmente, encontrar um novo amigo de quatro patas. No entanto, é essencial agir com cautela e consciência. Escolher um animal de estimação envolve mais do que encanto — exige responsabilidade, respeito e dedicação.

Ao observar a procedência, a saúde, o comportamento e as condições do ambiente, o tutor dá os primeiros passos rumo a uma convivência equilibrada e duradoura. Seja por meio da compra ou da adoção, o mais importante é garantir que o animal seja tratado com dignidade, carinho e cuidado.

A decisão de levar um filhote para casa deve ser pensada com o coração, mas guiada pela razão. Afinal, mais do que um pet, ele será parte da família. E toda família merece atenção desde o primeiro momento.